domingo, 5 de março de 2017

9 mais terríveis mortes e acidentes que aconteceram na Disney ... e mais um pouco!

O mundo mágico da Disneyland!
 
Os parques da Disney estão entre os lugares mais felizes e prazerosos do mundo, mas isso não impede que coisas horríveis aconteçam em suas instalações. Já houve uma série de acidentes trágicos, mortes, agressões e problemas em unidades da Disneyland ou dos parques do conjunto Disney World.

Nas seis décadas de funcionamento dos parques em Orlando, nos Estados Unidos, e suas unidades espalhadas pelo mundo, muita coisa já deu errada. Enquanto nada acontece com a grande maioria das milhares de pessoas que visitam os parques diariamente, algumas passaram por problemas.

Aqui estão alguns dos mais trágicos acidentes e mortes registrados dentro dos parques da Disney.
 
1 – Primeira morte da Disneyland
 
Matterhorn Bobsleds
 
Em maio de 1964, o primeiro parque da Disney, a Disneyland da Califórnia, registrou sua primeira fatalidade. O jovem Mark Maples, de apenas 15 anos, se feriu e morreu três dias depois de sofrer um acidente numa atração do parque. Enquanto estava na Matterhorn Bobsleds, uma montanha russa do parque, o garoto acabou caindo. Análises posteriores mostraram que seu cinto de segurança havia sido aberto pela pessoa que o acompanhava na atração. 

2 – Acidentes com dublês de Indiana Jones

Show de dublês do Indiana Jones
Uma das mais antigas e populares atrações dos parques Disney envolve dublês que reproduzem cenas de filmes Indiana Jones. Desde sua estreia, em 1989, vários acidentes já aconteceram durante a atração. Cinco grandes quedas já foram registradas, incluindo uma fatal. Durante um ensaio para o espetáculo, um dublê sofreu uma contusão na cabeça que acabou provocando sua morte. 
 

 
3 – Morte no Teatro Hyperion
 
Teatro Hyperion
Em 22 de abril de 2003, um técnico do Teatro Hyperion caiu de uma passarela de cerca de 18 metros de altura na atração localizada dentro do Disney’s California Adventure. Em razão da queda, o funcionário ficou inconsciente no hospital por cerca de um mês, até que não resistiu e morreu. Uma instituição de fiscalização de segurança do trabalho da Califórnia investigou o caso e acabou aplicando uma multa ao parque.

4 – Surto de sarampo

Em dezembro de 2014, um surto de sarampo originado na Disneyland resultou em uma série de casos da doença, incluindo 40 visitantes do parque entre os dias 17 e 20 daquele mês. A maioria dos contaminados envolvia crianças não vacinadas. A maior suspeita é de que o paciente zero que iniciou o surto tenha sido um visitante de um outro país que estava passando por um surto na época da viagem. No total, ao menos 127 casos de sarampo na ocasião foram diretamente ligados ao surto que se iniciou no parque.

5 – Morte na parada de Frontierland

 
Em 11 de fevereiro de 2004, um funcionário de Frontierland, na Disneyland da Califórnia, foi morto depois de ser atropelado por um carro alegórico no parque. Javier Cruz, de 38 anos, estava vestindo uma fantasia de Pluto quando se preparava para participar do desfile de carros e personagens, quando seu pé ficou preso sob o carro que representava A Bela e a Fera. Ele não conseguiu se livrar a tempo e o motorista do veículo não conseguiu parar o carro, causando o acidente fatal.

6 – Suicídio em Epcot
 
Epcot na Disney
Alguns acidentes dentro de parques Disney World desafiam a crença na realidade. Em 12 de setembro de 1992, um homem de 37 anos entrou no Epcot Center depois que o parque já estava fechado. Ele apontou um espingarda para três seguranças do local e exigiu se encontrar com sua ex-namorada, que trabalhava ali. O homem disparou na direção dos guardas e fez dois deles reféns antes da chegada da força policial local. Durante as negociações, ele libertou os reféns, saiu do banheiro em que estava escondido e aceitou conversar com a polícia. Depois da troca de palavras, no entanto, apontou a arma para o própria a cabeça e disparou.

7 – Revolta de Pooh
 
Ursinho Pooh
Em 1981, um dos personagens fantasiados dos parques Disney foi parar na justiça. Robert Hill trabalhava com o disfarce do personagem Ursinho Pooh quando foi acusado de bater na cabeça de uma criança, causando dores de cabeça frequentes e possíveis danos cerebrais. Para o juiz, Hill declarou que a garota estava puxando a sua fantasia por trás e, quando se virou, acabou a acertando com uma das orelhas do personagem. Para provar seu ponto, ele foi até o tribunal vestido de Pooh, caminhando, dançando e se movendo como o personagem. A estratégia acabou dando certo, pois ele conseguiu mostrar que na posição em que estava, seus braços estavam baixos demais para que ele atingisse a garota.

8 – Esfaqueamento em Tomorrowland
 
Tomorrowland na Disney
Passar o dia sob o sol quente, enfrentando longas filas e consumindo álcool pode atrapalhar o humor de algumas pessoas, o que pode acabar dando mundo errado. Em 7 de março de 1981, tudo realmente deu errado quando um homem de 18 anos foi esfaqueado até a morte depois ter sido acusado de cutucar a namorada do agressor durante uma visita a Tomorrowland. A família da vítima acabou processando o parque com um pedido de US$ 60 milhões de indenização. Considerando o parque negligente por não oferecer segurança e ajuda médica, o juiz concedeu US$ 60 mil aos familiares.

 
9 – Morte na Space Mountain
 
Space Mountain
Em 14 de agosto de 1979, uma mulher de 31 anos se sentiu mal depois de passar pela Space Mountain, uma montanha-russa que simula uma viagem especial. Por conta de seu mal estar, ela não conseguia sair do veículo e funcionários ordenaram que ela ficasse ali, até que ele fosse removido dos trilhos. Um dos operadores, no entanto, não percebeu a situação e mandou o carro para uma nova viagem na atração. Quando a mulher voltou de sua segunda jornada, estava com perda parcial da consciência e acabou entrando em coma, morrendo um mês depois. O relatório de médicos legistas atribuíram a morte ao deslocamento de um tumor do coração para o cérebro da mulher. 

 
A Morte de Deborah Stone
 
Deborah "Debbie" Stone
A maioria das mortes ocorridas nos parques da Disney se deram por causa de distrações dos expectadores, ou pelos mesmos não respeitarem as normas de segurança impostas pelos responsáveis pelas atrações. Porem em 1974 uma jovem de 18 anos se tornaria a primeira pessoa que trabalhava no parque a perder sua vida em um acidente em um dos brinquedos.

Deborah Stone (1956 - 8 de julho de 1974), mais conhecida como Debbie Stone, tinha na época 18 anos, e recém havia passado a integrar a equipe de funcionários da Disneylândia. Ela atuava no parque de Anaheim, Califórnia.

Debbie havia se formado aquele ano na Santa Ana High School, e recebeu o prêmio de aluna do ano. Ela acabou conseguindo um trabalho de verão nas instalações da Disney em Anaheim. A jovem pretendia usar esse dinheiro para ajudar a custear seus estudos na Universidade Estadual de Iowa.

Debbie era uma das pessoas que atendia o público em uma nova atração do parque, o America Sings, inaugurado em 29 de junho de 1974. 

The America Sings na Disleyland
 
Um passeio chamado "Carousel of Progress" foi reformulado para se tornar uma nova atração, "America Sings". Essa atração musical contava com robôs animados em formato de animais como cantores, que interpretavam músicas importantes de diferentes parte da história Estadunidense. O espetáculo acontecia em 6 teatros diferentes, todos eles ligados por paredes divisórias que giravam mecanicamente de quatro em quatro minutos em torno das seis partes fixas. Ao contrário Carousel of Progress da Disneylândia, que girava no sentido horário, América Sings girava no sentido anti-horário. 

Lápide de "Debbie" Stone
Debbie era uma das pessoas que recepcionavam os visitantes e lhes dava as devidas instruções. Frequentemente esses recepcionistas eram vistos tendo que circular entre os cenários.

Na noite de 8 de julho de 1974, Debbie acabou sendo morta quando foi esmagada entre uma parede giratória e uma das paredes fixas do edifício. Debbie se aventurou perto demais da área entre a parede rotativa e a parede fixa do palco e acabou prensada entre eles durante o movimento de rotação. Um dos visitantes no teatro adjacente ouviu seus gritos e notificou os operadores que atuavam na atração. Outras pessoas também ouviram os gritos, mas pensaram se tratar de uma parte do show.

Depois disso o América Sings foi fechado por dois dias enquanto sensores de segurança foram instalados. Eventualmente, as paredes foram remodelados para que se pudesse fugir se um incidente semelhante ocorresse novamente.

Críticas ao parque 

Na época muitas críticas foram feitas ao parque tanto pela segurança do brinquedo como ao treinamento que era dado aos funcionários, mas ninguém acabou responsabilizado pelo acidente, sendo que a versão mais aceita é a de que Debbie teria se distraído ou tentado saltar entre os vãos, o que ocasionou sua morte.

Mesmo 40 anos depois da morte de Debbie o assunto continua gerando discussões, afinal muitas pessoas afirmam que o parque só não foi responsabilizado pela morte da jovem por se tratar de um empreendimento Disney. Pressões externas fizeram com que as investigações fossem realizadas de maneira superficial.

Até a data em que a atração parou de funcionar, muitas eram os visitantes do parque que abordavam os funcionários da atração para perguntar a eles sobre o incidente que vitimou Debbie Stone.

Na época em que aconteceu o incidente, ele acabou ganhando grande divulgação na mídia, afinal a atração era considerada inofensiva e até então nunca havia acontecido alguma morte envolvendo um funcionário do parque, isso certamente contribuiu para que o caso ficasse no imaginário dos estadunidenses.

Desde a morte de Debbie muitos funcionários do parque afirmam que o prédio que abrigou o espetáculo America Sings até o ano de 1988, e onde Debbie Stone perdeu sua vida, é assombrado pela garota. Esses funcionários afirmam que seus gritos podem ser ouvidos a noite e que ela pode ser vista nos arredores da antiga atração. Será que o fantasma de Debbie realmente permanece preso ao local onde sua vida chegou ao fim, ou será essa apenas mais uma lenda urbana dos parques da Disney?